A Lei Maria da Penha foi comemorada, no dia 7 de agosto, no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Praça do CEU (SEMAS), com uma roda de conversa onde vários profissionais trouxeram sua contribuição. Laina Crisóstomo, advogada feminista e fundadora da ONG Tamo Juntas, Juci Cardoso – presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher, Rosilene Régis – Delegada da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, Renata Fortaleza – Coordenadora da Patrulha Maria da Penha e o Delegado Antônio Luciano Lima, disponibilizaram esclarecimentos importantes, orientando procedimentos para as pessoas que compunham a plateia. Algumas mulheres compartilharam histórias e enfrentamentos.
Segundo informações da SEMAS, no período de janeiro e junho deste ano, 557 mulheres foram atendidas no CRAM. Para a delegada titular da DEAM, o aumento da procura pela rede de proteção, não significa, necessariamente, aumento de casos de violência, significa que mais mulheres estão buscando apoio da rede de proteção instituída pela prefeitura, juntamente com a delegacia.
Independente das ações dos órgãos que fazem parte da rede de proteção, precisamos ampliar ações educativas nas escolas, com crianças e professores, para mudar esse quadro desolador, assim como criar espaços de discussão, ou grupos terapêuticos, para homens envolvidos em situações de agressão.
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