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Bolsonaro usa e abusa do cartão corporativo

Bolsonaro usa e abusa do cartão corporativo

13/08/2019 às 11h36 Atualizada em 13/08/2019 às 14h36
Por: Redação
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Foto: Reprodução
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"Vai acabar a mamata", disseram...

Os gastos relacionados às atividades do presidente da República e com a segurança dos seus familiares estão sob sigilo e não obedecem aos limites impostos para o uso dos cartões corporativos do governo federal. O blog identificou pagamentos da Secretaria de Administração da Presidência em valores de R$ 68 mil, R$ 70 mil e R$ 79 mil, muito acima do limite de R$ 33 mil nas compras normais.

Reportagem publicada no blog no dia 1 de agosto mostrou que o presidente Jair Bolsonaro quer abrir a caixa-preta do BNDES, mas mantém em segredo mais de dois terços das informações sobre gastos com cartões corporativos do governo federal (cerca de R$ 13,5 milhões no primeiro semestre deste ano), seguindo práticas de administrações anteriores. Além do sigilo, há casos de saques em dinheiro e casos em que não é informado o nome do favorecido. Só a Presidência da República registrou despesas de R$ 6,1 milhões.

O cartão de pagamento do governo federal, na forma de cartão de crédito, paga despesas eventuais de pequeno valor, que exigem pronto pagamento, e também compras em caráter sigiloso. Na prática, esses cartões podem comprar quase tudo, como combustível, passagens aéreas, medicamentos, material para construção, material impresso, etc. Também podem ser usados em restaurantes e para compras em supermercados e padarias.

(...) Gastos extraordinários

As maiores despesas com cartões no primeiro semestre ficaram mesmo na Presidência da República. Só a Secretaria de Administração gastou um total de R$ 3,24 milhões, sendo 98,5% sob sigilo. Quarenta e dois pagamentos ultrapassaram os R$ 17,6 mil. Quatorze deles ficaram acima de R$ 33 mil. Todos eles estão sob sigilo.

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República fez seis despesas com cartões corporativos acima de R$ 17,6 mil – a mais elevada de R$ 30,9 mil. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin), ligada ao GSI, fez 56 pagamentos no valor de R$ 20 mil. O total de gastos ficou em R$ 2 milhões, 100% sob a proteção do sigilo.

O Gabinete da Vice-Presidência gastou R$ 270 mil com cartões de pagamento, com a maior despesa chegando a R$ 14 mil. Tudo sob sigilo.

(...)

Por: Lúcio Vaz, na Gazeta do Povo

Fonte: Conversa Afiada

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