Ontem (11/05), colegas e amigos da enfermeira e professora Rosângela, barbaramente assassinada no dia vinte e um (21) de março, reuniram-se na intenção de promover uma caminhada em protesto contra uma noticia veiculada de que os encarregados da investigação pretendiam encerrar o inquérito como latrocínio. Diante do pequeno número no local de concentração, resolveram se dirigir à DEPIN, sendo por nós acompanhadas.
Delegados Clelio Pimenta e Lélia David
falando à SUA CIDADE e aos colegas da
vítima
Fomos recebidos pelo Delegado Clélio Pimenta Bastos, responsável pela condução do inquérito e, posteriormente, pela Delegada Lélia Maria Raimundi David, ambos muito solícitos e dispostos a esclarecer todas as dúvidas e questionamentos apresentados, exceto aqueles que, se divulgados, poderiam prejudicar as investigações em curso.
A principal informação dada foi de que é absolutamente improcedente a notícia de que o crime seria tratado como latrocínio, assim como outros boatos que veem sendo disseminados em redes sociais. O assassinato de Rosângela está sendo investigado como feminicídio, laudos técnicos estavam sendo esperados na tarde de ontem, assim como um novo interrogatório ao réu confesso, Edvan, antes da oitiva do Leno, apontado como co-autor. O delegado informou que a arma do crime, insistentemente buscada desde a descoberta do corpo, ainda não foi encontrada.
Tanto o delegado Pimenta, quanto a Dra. Lélia foram enfáticos na afirmação de que estão empenhados na elucidação do crime e na montagem de uma denúncia correta, calcada em provas, como deseja o Gov. Rui Costa. O inquérito tem 30 dias de prazo para ser concluso, podendo ser pedida a prorrogação por mais 30 dias, embora os responsáveis esperem encerrar o mais breve possível, mas só após investigação rigorosa para que não sejam cometidas injustiças e para que não haja falha no processo.
Fotos: Marcelo Oliveira
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