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Coronavírus é encontrado em sêmen e levanta dúvidas sobre formas de transmissão

Coronavírus é encontrado em sêmen e levanta dúvidas sobre formas de transmissão

11/05/2020 às 20h38 Atualizada em 11/05/2020 às 23h38
Por: Redação
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Foto: Reprodução
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De acordo com uma pesquisa, feita na China, seis pacientes (15,8%) de 38 homens que testaram positivo para a Covid-19 apresentaram o vírus no sêmen. Quatro daqueles com o esperma infectado estavam em estágio agudo de infecção e os outros dois haviam se recuperado.

Um estudo realizado em janeiro e em fevereiro na China identificou coronavírus no sêmen de pacientes diagnosticados com a doença em fase aguda e de recuperação. Segundo a pesquisa, feita em Shangqiu, na região central do país asiático, seis pacientes (15,8%) de 38 homens que testaram positivo para a Covid-19 apresentaram o vírus no sêmen. Quatro daqueles com o esperma infectado estavam em estágio agudo de infecção e os outros dois haviam se recuperado. O levantamento foi divulgado originalmente na revista publicada pela Associação Médica Americana "JAMA Network Open".

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) informou que ainda continua incerto se a enfermidade pode ser transmitida sexualmente, de acordo com informações divulgadas na Forbes.

Outro pequeno estudo feito por pesquisadores chineses e norte-americanos com 34 homens em Wuhan, na China, descobriu que o sêmen não continha coronavírus após uma média de 31 dias, de acordo com a revista “Fertility and Sterility”, da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva.

Um coautor do estudo de Wuhan disse à agência de notícias "Associated Press" que os pacientes do estudo de Shangqiu estavam em um estado mais grave da doença, o que poderia explicar os diferentes resultados.

"Estamos aprendendo sobre esse vírus diariamente. As pessoas devem praticar abstinência ou sexo seguro depois de ficarem doentes", aconselhou Anne Rimoin, professora de epidemiologia direcionada à disseminação de doenças infecciosas na Geffen School of Medicine (Escola de Medicina David Geffen), da Universidade da Califórnia em Los Angeles (ou UCLA, na sigla em inglês) em uma entrevista para a CNN sobre o assunto.

 

Fonte: Brasil 247

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