A pesquisa foi realizada entre 3 e 14 de julho, em 95 hospitais de São Paulo (31% localizados na capital e 69%, no interior). Juntos, eles somam 8.907 leitos clínicos, 2.790 leitos de UTI adulto e 479 leitos de UTI pediátrica.
Na pesquisa, os hospitais relataram também o aumento de atendidmentos de pronto-socorro para casos de Covid: 42% dos hospitais afirmaram que o atendimento de urgência/emergência cresceu de 21% a 40% nos últimos 15 dias; 29% das unidades de saúde afirmaram que o aumento superou 100%.
A Covid-19 também está afetando as crianças. Na pesquisa, 40% dos hospitais responderam ter UTI pediátrica. Eles afirmam que a taxa de ocupação está entre 61% e 80%.
Segundo o médico e presidente do SindHosp, Francisco Balestrin, os dados dessa pesquisa, que teve adesão de 25% dos hospitais privados paulistas (uma amostra significativa) indica que os pacientes infectados pela Covid-19 estão retornando aos hospitais.
— Apesar das medidas de flexibilização, conclui-se que a pandemia não acabou e que torna-se imprescindível que a população tome o reforço da vacina e continue mantendo os protocolos de segurança como uso de máscara em ambientes fechados, lavagem das mãos e evitar aglomerações — destaca.
A pesquisa SindHosp perguntou quais as faixas etárias mais frequentes de pacientes Covid-19 nos serviços de urgência, nas internações clínicas e de UTI. Dentre os hospitais que participaram da pesquisa, 88% afirmam que a faixa etária mais frequente nos serviços de urgência está entre 19 e 29 anos e 42% entre 30 e 50 anos.
Nas internações clínicas, 39% dos hospitais estão com os leitos ocupados por pessoas entre 30 a 50 anos; em 51% dos hospitais, os leitos clínicos estão ocupados por pacientes entre 51 e 80 anos.
E a ocupação por faixa etária dos leitos de UTI é a seguinte: em 41% dos hospitais, esses leitos estão ocupados majoritariamente por pessoas entre 30 e 50 anos; e 45% relatam ocupação predominante entre a faixa etária de 51 a 80 anos.
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