As principais fontes de dólares para Cuba é pela venda de serviços médicos e o turismo. Durante décadas, diversos países recebiam médicos cubanos e pagavam ao Governo por seus serviços. Entretanto, governos alinhados com Washington no Brasil, Bolívia e Equador, assim como a crise econômica na Venezuela, reduziram essa demanda. Afora isso, o turismo, outra fonte de divisas, caiu vertiginosamente com a pandemia.
O historiador, escritor e ativista político, Jones Manoel, discorre sobre a situação de Cuba e critica a esquerda liberal."Os EUA usam a pandemia como arma para potencializar o bloqueio econômico contra Cuba. Começou com Trump e segue com Biden. A OMS chegou a pedir a suspensão dos bloqueio e sanções econômicas durante a pandemia - China também cobrou o mesmo".
Segundo Jones, "no Brasil de Fato, site do PCB, Revista Opera e Opera Mundi, só para citar alguns exemplos, pode-se ler matérias debatendo o uso da pandemia para aumentar a pressão econômica contra Irã, Cuba, Venezuela, Coreia etc. Quem conhece minimamente a economia cubana - nem precisa ser muito - sabe da importância do turismo na economia do país. E durante a pandemia, o turismo parou. Ninguém está dizendo que Cuba não está passando por graves problemas. Eles existem e estão piores por causa da pandemia e intensificação do bloqueio econômico".
Em crítica direcionada aos posicionamentos no Brasil, ou a falta deles, diz o historiador, "o que existe é uma esquerda colonizada, liberal, pautada pelos monopólios de mídia. Uma esquerda que não disse nada quando a OMS clamou a suspensão dos bloqueios e sanções econômicas e sabe apenas correr para não parecer "autoritário", pautada pela ideologia dominante. São os verdadeiros liberais do país. Não sabem o que é luta contra o imperialismo e pela soberania nacional, nunca abrem a boca para pedir o fim dos bloqueios econômicos, estão à direita até da OMS que durante a pandemia, teve e tem mais posições anti-imperialistas que essa gente".
Redação
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