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Delação promete ampliar o número de envolvidos na Operação Faroeste

Delação promete ampliar o número de envolvidos na Operação Faroeste

31/01/2020 às 11h15 Atualizada em 31/01/2020 às 14h15
Por: Redação
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Foto: Reprodução
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Um dos alvos da Operação Faroeste fechou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da investigação em torno do suposto esquema de grilagem de terras e venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ). Enquanto a colaboração não for homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), a ordem no MPF é manter sigilo absoluto sobre a identidade do delator. Segundo apurou a Satélite, contudo, o colaborador não integra a lista de magistrados presos ou afastados por suspeita de participação no esquema desbaratado em novembro passado pela Faroeste.

Baú aberto - Reservadamente, fontes ligadas à operação afirmaram que o delator, nos depoimentos prestados como parte do acordo, forneceu fortes indícios contra integrantes da cúpula do TJ já investigados e revelou nomes de outros desembargadores e juízes envolvidos na venda de sentenças. No MPF, a colaboração é vista como ponto de partida para uma nova leva de prisões de membros do Judiciário baiano.

Ligação indireta - Fundado há 20 anos em Salvador e denunciado à força-tarefa da Operação Calvário como parte da rede de desvios de verbas públicas na Paraíba, o Instituto Sócrates Guanaes (ISG) recebeu R$ 10,1 milhões do governo da Bahia entre 2013 e 2017, de acordo com dados divulgados no portal de transparência do Executivo. Os valores se referem apenas a restituições e indenizações sobre o contrato de gestão do Hospital Estadual da Criança, em Feira de Santana, administrado pelo ISG de 2010 a 2012. Ao  Ministério Público da Paraíba, o instituto foi apontado por supostamente repassar propina originada de licitações com a Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro. Além do ISG, o Instituto Gerir, outra entidade na mira da Calvário, também recebeu pagamentos milionários do governo baiano, conforme noticiado na edição do último dia 16.

Pote de mágoa - O deputado federal Pastor Sargento Isidório, pré-candidato a prefeito de Salvador pelo Avante, disse a interlocutores próximos que se sente abandonado pelo governador Rui Costa (PT). Concorrente da base aliada com melhor posição nas pesquisas, Isidório acha que Rui age para desidratá-lo e forçar sua saída do páreo.

Nova ordem - Prestes a reassumir a liderança da oposição na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Sandro Régis (DEM) pretende mudar por completo a estrutura e o perfil da bancada. De início, decidiu montar uma assessoria jurídica e parlamentar com profissionais experientes para orientar as articulações em plenário. Ao mesmo tempo, quer evitar que atuação do bloco seja excessivamente concentrada no líder.

Gente grande - As micro e pequenas empresas foram responsáveis por quase todo o saldo positivo de 30.858 empregos formais gerados na Bahia em 2019. Dados do Sebrae obtidos com exclusividade pela coluna mostram que os chamados pequenos negócios somaram 27.113 vagas a mais no estado de janeiro a dezembro, cerca de 87% do bolo.

Sempre me posicionei a favor dos trabalhadores. Votei contra as reformas trabalhista e da Previdência. Para mim, é importante garantirmos a tranquilidade de quem trabalhou toda a vida.

Otto Alencar, senador e presidente estadual do PSD, cuja bancada na Assembleia é totalmente a favor da reforma previdenciária do governo Rui.

 

Fonte: Jornal Correio*

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