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Dólar passa de R$ 5 e bolsa cai quase 14% após uma parada

Dólar passa de R$ 5 e bolsa cai quase 14% após uma parada

17/03/2020 às 09h25 Atualizada em 17/03/2020 às 12h25
Por: Redação
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Foto: Reprodução
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A moeda norte-americana já testou o patamar de R$ 5 na semana passada, mas, nesta segunda-feira, renovou a máxima histórica ao fechar em R$ 5,046.

O dólar ultrapassou R$ 5 nesta segunda-feira (16/3), dia em que o mercado atuou com nervosismo novamente. A Bolsa de Valores de São Paulo (B3) acionou o circuit breaker pela quarta vez desde o início da semana passada, mas o Ibovespa, principal índice de lucratividade da B3, despencou mesmo assim e fechou com queda de 13,92%, aos 71.168 pontos. O dólar bateu R$ 5,046 e não deve voltar ao patamar dos R$ 4,80, segundo o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo.

“Hoje, fecha acima dos R$ 5. Não tem muita conversa”, destacou. A explicação, segundo ele, é o reflexo das medidas tomadas nos Estados Unidos. Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, decidiu reduzir os juros, cortando 100 pontos. Ou seja, os juros básicos dos EUA estão em uma banda entre zero e 0,25%. “No domingo, o Fed injetou US$ 700 bilhões e tirou compulsório para sobrar dinheiro”, afirmou.

O que preocupa, mais do que o que veio do exterior, segundo Galhardo, é que, na próxima quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central tem reunião para decidir sobre os juros do país. “Está todo mundo falando que vai cair a Selic. Na minha opinião deveria manter, porque o dólar está subindo e o juros futuros também”, disse. Para Galhardo, o patamar agora será entre R$ 5 e R$ 5,50.

“O mercado já está praticando esse novo patamar. Hoje (segunda, 16 de março), foi a R$ 5,046. Talvez o mercado esteja precisando mais de swap, operação de venda de dólar futuro, do que operações de venda a vista, para conter a perda de fundas, na bolsa e de aplicações. O mercado quer uma entrada mais parruda do Banco Central”, sustentou o gerente de câmbio da Treviso.

Fonte: Correio Braziliense

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