O investimento das empresas petrolíferas que assumiram ativos da Petrobras na Bacia de Campos não foi suficiente, até agora, para compensar o valor que a estatal deixou de investir na região desde que optou por priorizar o pré-sal. Juntas, PetroRio, Perenco, Trident Energy, BW e Dommo vão colocar US$ 2,6 bilhões para tirar petróleo dos campos maduros da região, segundo cálculo do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (INEP). Menos da metade dos US$ 5,6 bilhões que a estatal deixou de investir nessas áreas, de 2013 a 2018. Todo esforço da Petrobras está concentrado, agora, em dois projetos da bacia. A empresa vai gastar US$ 13 bilhões, até 2025, para revitalizar os campos de Marlim e Voador. A ideia é maximizar o potencial desses ativos.
No passado, eles eram chamados de supercampos e ocupavam lugar de destaque no portfólio da empresa. Agora, a Petrobras está instalando tecnologias de recuperação com capacidade de elevar a produção, atualmente em fase de declínio. Nesta semana, a petroleira assinou com a NOV e a Baker Hughes dois contratos de fornecimento de linhas flexíveis para o projeto de revitalização de sua produção.
Marlim começou a operar em 1991 e é o campo com maior produção acumulada da Petrobras, com quase 3 bilhões de barris de petróleo equivalente. Por ser uma área madura, em fase de declínio, exige mais esforços da empresa.
Esta reportagem foi publicada no Broadcast+ no dia 18/06, às 18h32.
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