Na manhã de hoje, a newsletter da Exame comemorou a saída da Petrobras da BRDistribuidora ontem, na calada da noite, com a seguinte avaliação:
"... a conclusão do follow on da BR Distribuidora (BRDT3) ontem à noite, que deu saída à Petrobras do seu capital, é um momento histórico. A venda dos 37,5% da estatal na maior distribuidora de combustíveis do país por R$ 11,4 bilhões encerra um processo iniciado em 2017, quando a companhia abriu o capital no governo de Michel Temer. Mas a Petrobras manteve o controle até 2019.
Desde o começo da privatização, a BR Distribuidora já conseguiu cortar R$ 1 bilhão/ano em despesas, o que permitiu fechar totalmente a lacuna de eficiência para seus pares, apontaram analistas do BTG Pactual em relatório em maio sobre a companhia. Na ocasião, foi revelado um plano adicional de corte de R$ 450 milhões, já sob o comando do executivo Wilson Ferreira Junior, que assumiu em março.
E há mais por vir. Analistas do Credit Suisse apontam que a saída da Petrobras deve remover o peso e o risco que a BR pagava pela presença da estatal e abrir caminho para uma tese de investimento em que ela se beneficia não só dos ganhos de eficiência como do momento favorável do setor e da economia, com a reabertura das atividades. O upside (potencial de alta) pode se aproximar de 50%, apontam."
Veja a noticia:
A Petrobras (PETR3, PETR6) levantou 11,36 bilhões de reais com a venda de sua participação na BR Distribuidora (BRDT3) nesta quarta-feira, 30 de junho, disse uma fonte com conhecimento do assunto.
O follow on da maior distribuidora de combustíveis do país representa a saída da estatal, em um momento histórico do mercado, segundo analistas.
Uma das consequências será a redução do prêmio de risco na BR, uma vez que a empresa deixará de ficar sujeita a decisões de cunho político do governo da vez na sua estratégia de negócios.
A oferta secundária de ações foi precificada a 26 reais por papel da distribuidora, com um desconto de 2,5% em relação ao valor de fechamento desta quarta-feira. Foi a maior oferta de ações de 2021 até o momento.
No ano, a alta das ações da BR Distribuidora é de 21%, movimento concentrado em particular no último mês.
Fonte: Exame
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