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EUA têm dois tiroteios em massa numa noite, com seis mortos no total

EUA têm dois tiroteios em massa numa noite, com seis mortos no total

06/06/2022 às 06h50 Atualizada em 06/06/2022 às 09h50
Por: Redação
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Foto: Reprodução
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Mais dois ataques a tiros em massa foram registrados nos EUA nas últimas 24 horas, nas cidades da Filadélfia, na Pensilvânia, e Chattanooga, no Tennessee, deixando um total de seis mortos e 25 feridos. O país enfrenta uma onda crescente desse tipo de crime, quando um atirador abre fogo em locais com alta concentração de pessoas. Nas últimas duas semanas, eventos trágicos do tipo ocorreram em Uvalde, no Texas, Buffalo, em Nova York, e Tulsa, em Oklahoma, e deixaram 35 mortos.

No caso ocorrido na Filadélfia, um grupo de homens atirou indiscriminadamente no distrito de South Street, uma área conhecida por sua efervescência noturna, onde há muitos bares, restaurantes e casas de espetáculos. Havia muitos policiais patrulhando a região no momento do ataque e eles chegaram a reagir, inclusive baleando um dos criminosos, que ainda assim conseguiu fugir e escapar em um carro. Dois homens e uma mulher, que estaria grávida, morreram no local, enquanto outros 11 feridos foram levados para hospitais da cidade.

O Departamento de Polícia da Filadélfia não revelou a identidade das vítimas fatais e dos outros frequentadores da região que precisaram ser socorridos, assim como não disse à imprensa sobre possíveis linhas de investigação em relação aos motivos para o massacre. Duas armas foram encontradas pelos policiais jogadas na rua onde o tiroteio teve início.

Já em Chattanooga, no Estado do Tennessee, por volta das 2h45 (1h45 no horário de Brasília), um grupo armado entrou atirando numa boate que estava lotada, matando duas pessoas. Uma terceira vítima, que seria uma mulher, correu desesperada para fora do recinto, em direção à rua, e acabou morrendo atropelada por um carro que passava na via. Outras 14 pessoas ficaram feridas no crime, algumas a bala, outras também atropeladas ao correrem dos disparos.

A polícia da cidade de 180 mil habitantes informou aos meios de comunicação que ainda não tem suspeitos sobre a autoria do ataque e classificou o morticínio como “caso isolado”.

Biden clama por mudanças na lei

Na última quinta-feira (2), o presidente dos EUA, Joe Biden, fez um discurso histórico na Casa Branca, em Washington, clamando para que o Congresso crie uma lei proibindo a venda de armas de assalto no país, ou seja, os fuzis e armas táticas, as mais utilizadas em massacres e chacinas em escolas e outros estabelecimentos. A ocorrência desse tipo de crime dantesco vem aumentando significativamente nos últimos anos.

Num púlpito com o brasão dos EUA, tapete vermelho e centenas de velas em homenagem às vítimas dos mais recentes assassinatos em massa, ocorridos em Uvalde, no Texas, Buffalo, em Nova York, e Tulsa, em Oklahoma, Biden perguntou aos senadores “quanta matança estamos dispostos a aceitar”.

“A questão é: o que o Congresso vai fazer agora? E se não podemos proibir armas de assalto, devemos aumentar a idade para comprá-las de 18 para 21 anos. Pelo amor de Deus, quanta matança estamos dispostos a aceitar? Não podemos falhar de novo”, disse o chefe de Estado do país mais poderoso do mundo.

Biden falou sobre o encontro que teve durante esta semana com os familiares de crianças mortas em Uvalde, onde o jovem Salvador Ramos, de 18 anos, armado com dois fuzis, deixou 21 vítimas fatais. A intenção do presidente era claramente sensibilizar os congressistas.

“Em ambos os lugares, passamos horas com centenas de familiares, que estavam destruídos, cujas vidas nunca mais serão as mesmas. Eles tinham uma mensagem para todos nós: Faça alguma coisa. Apenas faça algo. Pelo amor de Deus, faça alguma coisa”, implorou o ocupante da Casa Branca.

Fonte: Brasil de Fato

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