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Familiares fecham avenida para cobrar oxigênio a pacientes de hospital em Manaus

Familiares fecham avenida para cobrar oxigênio a pacientes de hospital em Manaus

15/01/2021 às 18h54 Atualizada em 15/01/2021 às 21h54
Por: Redação
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Foto: Divulgação
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Familiares de pacientes com coronavírus, internados no Hospital e Pronto-socorro 28 de Agosto, fecharam parcialmente uma avenida na zona Sul de Manaus, para cobrar o abastecimento de oxigênio.

Familiares de pacientes com coronavírus, internados no Hospital e Pronto-socorro 28 de Agosto, fecharam parcialmente a Avenida Mário Ypiranga, bairro Adrianópolis, zona Sul de Manaus, nessa quinta-feira (14), para cobrar o abastecimento de oxigênio nas unidades hospitalares da capital, que sofre com o colapso no sistema de saúde nesta pandemia.

Wagner Pinto acompanhava a mãe de 50 anos, que está internada no hospital com 50% do pulmão comprometido e afirmou ter sido retirado do local de forma injusta.

"Nos tiraram de lá de uma forma injusta. Eu cheguei aqui, minha mãe estava toda suja. Eu tive que comprar fralda, porque nem isso tem direito aí. É muito injusto! A minha mãe tinha que tomar um antibiótico às 9h da manhã, sabe que horas foi chegar o medicamento? 14h30", disse. O relato foi publicado pelo portal D24AM.

Cuidadora de um paciente de 81 anos, Nathalie Batista reforçou que diminuiu a quantidade do oxigênio do idoso. "Chegou a informação que iam diminuir o oxigênio e tem pacientes que precisam de 15% do oxigênio e eles queriam dividir pra 6%. Eles chegam e não pedem licença, eles chegam lá e diminuem. O meu paciente tem 81 anos, a médica chegou lá e diminuiu o oxigênio dele, e ele de 90, que é uma saturação boa, caiu pra 7. Eu sendo acompanhante sabia que ele precisa daquilo pra viver, fui lá apertei o botão e o oxigênio", disse.

Ao todo, mais de 200 pacientes de Manaus começaram a ser levados em voos da Força Aérea Brasileira (FAB) para outros estados.

O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), anunciou, nessa quinta (14), um decreto que proíbe a circulação de pessoas na capital, entre 19h e 6h.

Devido à falta de oxigênio, o estado também entrou com uma ação na Justiça para que a empresa fornecedora garanta o abastecimento nas unidades de saúde.

 

Fonte: Brasil 247

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