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Haddad: ‘O antipetismo artificial está sumindo, junto com a desmoralização de Moro’

Haddad: ‘O antipetismo artificial está sumindo, junto com a desmoralização de Moro’

10/12/2020 às 20h06 Atualizada em 10/12/2020 às 23h06
Por: Redação
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Fernando Haddad e Sérgio Moro
Fernando Haddad e Sérgio Moro

Em entrevista à TV 247, Fernando Haddad avalia que “tem um antipetismo que vai durar enquanto durar essa desigualdade e intolerância e tem o antipetismo que deve arrefecer em função das evidências do que de fato aconteceu no Brasil no último período”.

Ex-prefeito de São Paulo e ex-presidenciável pelo PT, Fernando Haddad comentou na TV 247 nesta quinta-feira (10) o arrefecimento do antipetismo no país. Para ele, é necessário distinguir o antipetismo em duas frentes: a fomentada por aqueles que lutam pela manutenção da desigualdade social no Brasil e a das pessoas que embarcaram em uma narrativa fantasiosa da Lava Jato e da grande mídia contra o partido.

A primeira frente, o antipetismo motivado pela vontade de garantir a continuação da desigualdade brasileira, só sumirá, segundo Haddad, “quando desaparecer o racismo, quando desaparecer a misoginia, quando desaparecer a extrema pobreza, aí o antipetismo vai desaparecer porque o PT vai desaparecer. A razão de ser do PT é brigar contra essas estruturas tectônicas do país que custam a se mexer na direção da modernidade”.

Já o antipetismo “artificial”, para o ex-candidato à presidência, deve diminuir cada vez mais, até mesmo porque a cada dia que se passa a parcialidade do ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro fica mais escancarada e porque a grande mídia já não dá o mesmo espaço de antes para as ações da força-tarefa. “Aquele antipetismo mais artificial, que foi criado com base em uma narrativa fictícia, esse está voltando para o eixo com a desmoralização de Moro. Quando a Lava Jato transbordou para os outros partidos, ela desapareceu do noticiário e da agenda política do país. Outro dia perguntaram para o Fernando Henrique [Cardoso] o que fazer com o Aécio e com o Serra, e ele teve que dizer: ‘esqueleto a gente enterra’. Ou seja, o próprio jornalista tem pudores em abordar um tucano. E aí nós não estamos falando em indícios, suposições. Estamos falando de conta no exterior, cartão de crédito internacional pago por empreiteiro, coisa palpável, não estamos falando de ilações”.

“Tem um antipetismo que vai durar enquanto durar essa loucura que é o Brasil em termos de desigualdade e intolerância e tem o antipetismo que eu acho que vai arrefecer em função das evidências do que de fato aconteceu no Brasil no último período”, completou.

 

Fonte: Brasil 247

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