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Jovens entre 18 e 24 anos dominam a bolsa de valores brasileira e americana

Jovens entre 18 e 24 anos dominam a bolsa de valores brasileira e americana

09/09/2021 às 10h49 Atualizada em 09/09/2021 às 13h49
Por: Redação
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Foto ilustrativa - Internet
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Levantamento mostrou que, 32% dos investidores brasileiros ocupam a faixa etária. Já nas operações do Reino Unido, Nova Zelândia e Austrália, o perfil é um pouco mais velho.

Segundo estudo da B3 sobre a descoberta da bolsa pelo investidor brasileiro, a população investidora é preponderantemente jovem, ou seja, possui em média 32 anos. O perfil não é muito diferente daqueles que também escolhem investir no exterior. É o que observou a Stake, plataforma que conecta pessoas de diferentes países ao mercado de ações americano. Segundo a base de dados da operação no Brasil, 32% dos clientes têm de 18 a 24 anos.

O acesso fácil e rápido, feito a partir de um smartphone conectado à internet, descomplicou consideravelmente os investimentos internacionais, somada à visão de futuro dos mais jovens, a maior presença desse perfil neste mercado era só uma questão de tempo.

“A sociedade brasileira viveu décadas longe de educação financeira e a bolsa de valores era mesmo um lugar apenas de especialistas endinheirados, mas esse cenário mudou, e faz tempo. Agora, mais pessoas, cada vez mais jovens, estão descobrindo a importância de investir seu dinheiro, graças a tecnologia e a democratização dos investimentos no país nos últimos anos”, avalia Rodrigo Lima, Analista de investimentos e Editor de conteúdo da Stake.

Ainda de acordo com o estudo conduzido pela B3, os jovens começam a montar sua carteira com valores baixos - de cerca de R$ 660 no primeiro investimento, em média - mantém suas posições mesmo no auge da volatilidade dos mercados, demonstra uma visão de longo prazo e mais informação sobre o funcionamento da renda variável.

“Um dos fatores que têm potencializado uma maior presença dos jovens na bolsa de valores tem sido o aumento de portais especializados em finanças e de influenciadores que utilizam as redes sociais para falar sobre o mundo dos investimentos. Isso traz maior maturidade e segurança para quem está começando a aprender sobre o assunto agora”, explica Lima.

É interessante observar que este é um movimento bem brasileiro, pois ao contrário da operação do Brasil, no Reino Unido, Nova Zelândia e Austrália, a maioria dos investidores da Stake, mesmo sendo jovem, é um pouco mais velha e tem entre 25 e 34 anos. Para se ter ideia do fenômeno nacional, o saldo líquido dos investimentos dos brasileiros em ações no exterior somaram, apenas no primeiro trimestre de 2021, metade de todo o resultado de 2020. Segundo informações do Banco Central, US$ 1,57 bilhões foram investidos no exterior pelos brasileiros de janeiro a março deste ano, ante US$ 3,08 bilhões no ano passado inteiro.

“Antigamente, o investidor brasileiro conseguia bons rendimentos sem ter de correr risco, mas hoje isso não existe mais, é necessário buscar novas alternativas. Observando o comportamento dos mais novos, conseguimos identificar que eles estão mais preocupados com as finanças, falam mais sobre investimentos e estudam para poder garantir sua independência financeira”, reforça o especialista.

Sobre a Stake - Fundada em 2017 na Austrália, a Stake é uma plataforma que conecta pessoas que estão fora dos EUA ao mercado de ações americano, levando a todos as oportunidades de Wall Street de forma rápida e descomplicada. Com mais de 300 mil clientes na Austrália, Reino Unido e Nova Zelândia, a plataforma chegou à América Latina em 2020 oferecendo atendimento em português, taxa zero de corretagem, sem investimento mínimo e acesso a mais de 4 mil ações e ETFs listados nas bolsas americanas, além da possibilidade de investir de forma fracionada, ou seja, comprar qualquer quantia em dólar de qualquer ação.

Em maio, a empresa anunciou uma bem-sucedida rodada de investimentos Serie A. Liderada pela Tiger Global e sócios da DST Global - que investiram juntos R$ 165 milhões - além de incluir investidores Family and Friends, a empresa captou R$ 210 milhões para impulsionar a expansão de seu produto, bem como a sua presença global. No Brasil, a fintech se prepara para aumentar sua presença no mercado e crescer sua base de clientes locais.

 

De - Hadassa Nunes - Executiva de Atendimento | hadassa@vcrpbrasil.com

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