O ex-presidente Lula defendeu nesta quarta-feira (1º) que é hora de cobrar de forma mais dura a distribuição de riquezas no Brasil. O ex-líder sindical cobrou que o governo cobre dos empresários e dos milionários ajuda para lidar com a crise do novo coronavírus.
“A gente está precisando ser mais duro para poder moralizar esse país. Se o Estado não tem dinheiro, tem muita gente com barra de ouro guardada que pode colocar à serviço do povo. Tá chegando a hora da onça beber água, dos pobres terem direito nesse país. É isso que está faltando e temos que ser muito duros. Toda vez o pobre cede e se lasca”, afirmou o ex-presidente em entrevista coletiva realizada com dez veículos da mídia progressista independente.
Para Lula, é preciso “refletir” sobre o tema: “A gente tem que pensar em como os ricos podem ajudar a resolver essa crise. Se é taxando as fortunas, por exemplo. Temos que refletir. Vocês sabem que eu não sou um cara radical, mas sinceramente a gente tem que começar a discutir essa concentração de riqueza”.
“Não é possível com que o governo libere rapidamente bilhões pros bancos, mas fica regateando dinheiro pro povo comer”, completou, cobrando que o governo Bolsonaro pague o auxílio emergencial de R$ 600 a R$ 1.200 aprovado no Congresso Nacional.
Na entrevista, o presidente ainda afirmou que Bolsonaro não tem psicológico para governar e é o grande problema da crise e que o PT está estudando pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro.
Fonte: Revista Fórum
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