Morreu na tarde quarta-feira, 27, o professor e pesquisador da Universidade Federal da Bahia (Ufba) Paulo Rebouças Brandão. Paulo deixa esposa – a professora aposentada da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas Maria de Azevedo Brandão – , três filhos e sete netos. A causa da morte não foi divulgada.
O sepultamento aconteceu nesta quinta-feira, 28, às 10:30, no Cemitério Bosque da Paz. Por causa da pandemia da Covid-19, a cerimônia de despedida está restrita a familiares.
A Ufba divulgou uma nota de pesar lamentando pela morte do professor. Ele integrou o primeiro corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Economia – então "Mestrado em Economia", com a primeira turma ingressando em 1973 – e foi autor da primeira pesquisa publicada no âmbito do recém-criado programa.
"Brandão é lembrado por colegas, funcionários e gerações de ex-alunos por sua generosidade. Seu filho Eduardo recorda a forte relação do pai com a comunidade e o espaço da Universidade, em especial com o edifício da Faculdade de Economia, na Piedade, onde, mesmo já aposentado, aparecia frequentemente para molhar as plantas do jardim da escola, carinhosamente batizado com seu nome", diz o comunicado da instituição.
Brandão esteve entre os pioneiros, na Ufba, em ações de internacionalização da pesquisa, tendo cultivado diálogo e intercâmbios com pesquisadores de universidades norte-americanas e britânicas.
Essas parcerias resultaram, entre outros frutos e laços, na projeção internacional de pesquisas sobre desenvolvimento econômico regional baiano, temática à qual se dedicou, a exemplo do livro "Diversification of the Economy of the Cacao Coast of Bahia, Brazil, publicado em 1961, em coautoria com Rayfred L. Stevens, da Clark University em Massachussets, EUA.
Fonte: Jornal A Tarde
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