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Podem começar as investigações contra Bolsonaro nesta semana

Podem começar as investigações contra Bolsonaro nesta semana

11/05/2020 às 10h02 Atualizada em 11/05/2020 às 13h02
Por: Redação
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Foto: Reprodução
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Se a Câmara aprovar o prosseguimento das investigações que começam hoje, Bolsonaro será afastado do cargo automaticamente por 180 dias.

Desta segunda-feira (11) até a próxima quinta-feira (14), três ministros de Estado, seis delegados e uma deputada federal devem prestar depoimento no inquérito que investiga a veracidade das acusações do ex-ministro da Justiça e ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro contra o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ).

Fora isto, o ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), pode decidir nos próximos dias sobre se divulga ou não o vídeo da reunião ministerial em que Bolsonaro teria ameaçado Moro de demissão caso não trocasse o diretor-geral da PF.

Todos estes casos podem levar a PGR (Procuradoria-Geral da República) a concluir pela denúncia de Bolsonaro por corrupção passiva privilegiada, obstrução de Justiça e advocacia administrativa por tentar interferir na autonomia da Polícia Federal.

Só na da reunião com Moro, Bolsonaro poderá ser denunciado pela PGR e, se a Câmara aprovar o prosseguimento das investigações, será afastado do cargo automaticamente por 180 dias.

O encontro ministerial gravado em vídeo foi citado pelo ex-ministro em depoimento à PF. Interlocutores do Palácio do Planalto temem que a divulgação da gravação gere uma crise ainda maior, uma vez que pessoas presentes dizem que, na ocasião, outros ministros teriam feita duras críticas aos Poderes Judiciário e Legislativo.

Celso de Mello permitiu que o ex-ministro, a PGR e Bolsonaro vejam o vídeo, “em ato único”, antes de decidir se o mantém em sigilo ou não. Isso ocorrerá, segundo o advogado do ex-ministro, Rodrigo Sánchez, na terça-feira (12).

Veja a lista dos depoimentos abaixo:

Segunda (11)

Maurício Valeixo, ex-diretor-geral da PF

Alexandre Ramagem, diretor da Abin, impedido pelo STF de assumir o posto de Valeixo

Ricardo Saadi e Carlos Henrique Sousa, ex-superintendentes da PF no RJ

Alexandre Saraiva, superintendente da PF no Amazonas

Rodrigo Teixeira, delegado responsável pela investigação sobre a facada em 2018

 

Fonte: Revista Fórum

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