A posição do Psol, de cobrar reciprocidade do PT em São Paulo para apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2022, está sendo rechaçada por lideranças petistas, segundo informa a jornalista Mônica Bergamo. "A informação de que o apoio do PSOL à candidatura presidencial de Lula ainda não está garantido e passa por questões programáticas e pelo eventual apoio do PT a candidaturas do partido nos estados, como a de Guilherme Boulos em SP, não foi bem recebida por lideranças petistas —em especial as paulistas", escreve ela, em sua coluna, na Folha de S. Paulo.
"Elas dizem que a retirada de uma candidatura do PSOL a presidente, que tem '1% nas pesquisas', na linguagem figurada das lideranças petistas, não justificaria a contrapartida do nome de Fernando Haddad ao governo de São Paulo para apoiar Boulos. Haddad aparece em segundo lugar na pesquisa Datafolha para o governo de SP, com 17%. Boulos está em quarto lugar, com 11%. O PT de SP acredita que, pela primeira vez em 40 anos, tem chance de conquistar o governo paulista. Não faria sentido, portanto, ceder o lugar a Boulos", prossegue.
Fonte: Brasil 247
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