Com o pagamento da última parcela do auxílio emergencial programada para esta semana, após ser prorrogado duas vezes e atingir 50 milhões de brasileiros, a renda do brasileiro vai começar a cair proporcionalmente ao endividamento que o país teve para pagar o benefício.
De acordo com um estudo da LCA Consultores para a CNN, a renda total do país deve cair 2% no ano que vem, já desconsiderado o efeito da inflação. Neste ano, a renda total cresceu 3% contrariando as expectativas negativas por ocnta do auxílio.
O desemprego, por sua vez, medido pela quantidade de pessoas que estão procurando trabalho, também deve continuar crescendo e superando os recordes apontados neste ano.
Nas estimativas do Santander Brasil, o desemprego deve passar dos 16% até o fim do primeiro semestre, podendo depois melhorar um pouco e fechar o ano perto dos 15%. A pior taxa já registrada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 2012 é de 12,8%.
“Os números atuais podem dar a impressão de que vivemos uma bonança, mas temos um cenário bem complicado pela frente”, disse o superintendente de pesquisas macroeconômicas do Santander Brasil, Maurício Oreng.
Fonte: Jornal A Tarde
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