Através do decreto municipal nº 5.245, foi determinada a necessidade de apresentar comprovante de residência ou de trabalho no município, para passar pelas barreiras sanitárias em Alagoinhas. Poderia ser aceita, também, comprovação de exames/consultas, embora não saibamos como isso seria possível vez que, tanto consulta quanto exame são marcados por telefone.
Segundo nota oficial, as equipes escaladas em turnos fariam a triagem, das 8h às 19h, e exigiriam o uso da máscara para todos os ocupantes dos veículos que também seriam submetidos à aferição da temperatura com termômetro corporal a laser. Aqueles que apresentassem sintomas, como febre, e fossem moradores da cidade, seriam encaminhados para monitoramento pela Vigilância Epidemiológica Municipal.
Na prática não funcionou dessa forma. Nem o horário é cumprido, nem os procedimentos são feitos da forma estabelecida e as reclamações nas redes sociais são muitas e constantes. Mas, como um passe de mágica, na segunda-feira (25) as barreiras desapareceram sem nenhum aviso ou explicação deixando a população perplexa.
O mais grave é que, em pontos tradicionais das vans de transporte alternativo, oficialmente suspenso, carros de passeio transportam pessoas de/para cidades vizinhas sem nenhum problema. Nenhum problema também para as vans que vêm de Catu no inicio da manhã e deixam as pessoas no viaduto para que peguem o ônibus e entrem tranquilamente na cidade.
Será que testar a população não seria mais produtivo?
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