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Vacina - Acordo firmado para compra de 42 milhões de doses da vacina só atenderia a 10% dos brasileiros

Vacina - Acordo firmado para compra de 42 milhões de doses da vacina só atenderia a 10% dos brasileiros

19/09/2020 às 10h22 Atualizada em 19/09/2020 às 13h22
Por: Redação
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O acordo com a AstraZeneca prevê uma compra de 42 milhões de doses por parte do governo brasileiro. Mas existe a possibilidade de que sejam necessárias duas doses da futura vacina por pessoa. Portanto, a compra significaria o abastecimento para apenas 10% dos brasileiros.

O governo Jair Bolsonaro decidiu aderir à aliança mundial de vacinas (Covax), dando prioridade ao seu acordo bilateral com a AstraZeneca. A decisão, no entanto, garantirá vacina para apenas 10% da população brasileira.

De acordo com reportagem do colunista Jamil Chade, do UOL, que teve acesso a detalhes do acordo que prevê uma compra de 42 milhões de doses por parte do governo brasileiro. Mas existe a possibilidade de que sejam necessárias duas doses da futura vacina por pessoa. Portanto, a compra significaria, nesse caso, que o abastecimento será suficiente para apenas 10% dos brasileiros.

A reportagem enfatiza ainda que a aliança permitia que governos optassem por uma adesão que variasse entre 10% e 50% da população. Uma vez comprometido com o valor, o governo não poderia mudar de ideia. O Brasil optou pelo menor volume permitido na aliança.

A AstraZeneca havia suspendido os testes de estágio final de sua candidata a vacina contra Covid-19 na terça-feira (8). O motivo foi uma suspeita de reação adversa séria em um participante do estudo na Inglaterra. Os testes no Brasil foram retomados na última segunda (14).

Se a primeira vacina que chegar ao mercado for da empresa, o Brasil poderá optar por apenas manter seu acordo bilateral de compra de vacinas, abrindo mão do fornecimento por parte da aliança. Caso contrário, o risco era de que o Brasil tivesse de pagar duas vezes: uma para a empresa com a qual já assinou o contrato e outra com a aliança internacional.

Mas, se essa for a escolha do país, o governo também terá de abrir mão de estar entre os primeiros a receber a segunda oferta de vacinas que aparecer, eventualmente de uma das outras oito empresas no consórcio.

 

Fonte: Brasil 247

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